domingo, 15 de fevereiro de 2009

Amarga Recordação


Trago nas mãos frias, a emoção pungenteDaquele último aceno que se perdeuUma sensação indiferenteDepois que deixastes de ser meu Tantas ilusões me escaparamNas lágrimas que, sem querer, eu derrameiAs lembranças que por fim ficaramSão na verdade, uma herança que herdei O silêncio supremo que veio depoisCortou-me a alma, já dilaceradaRestou a impressão de que nós doisNão fomos nós ... não fomos nada! O tempo há de curar esta amarguraPois muito pura foi minha ilusãoA inocência, vez por outra, é uma loucuraQue só tortura nosso frágil coração...

Nenhum comentário:

Postar um comentário